Óleo, combustível e mais: os cuidados para quem trabalha com o carro

Em tempos de crise e desemprego em massa, buscar alternativas para arrumar dinheiro se torna uma tarefa diária. Para alguns, a solução pode ser mais difícil. Para outros, nem tanto. Ainda mais se você alinhar algo que gosta e, de quebra, possa te dar uma tranquilidade.

 

Por conta disso, recorrer ao uso do carro é algo que é cada vez mais comuns. Vários motoristas se aventuram na área de transportes, rodando com seus carangos por toda a cidade. Mas é claro que nada é tão simples assim. Se você resolver ir para a área e transformar seu carro em sua ferramenta de trabalho, precisará ter (mais) cuidado com ele.

 

Existe uma diferença entre usar o carro para pequenas locomoções diárias e rodar por 7, 8 ou até mais horas. As peças se desgastam mais rapidamente, o óleo precisa ser trocado com menos tempo, a limpeza deve ser quase que diária… Você precisa sempre fazer uma mini-revisão no veículo quando puder, afinal, não tem como ficar parado sem trabalhar.

 

De olho nos “líquidos” do carro: foco nas melhores escolhas

 

Acredite: não é somente ir ao posto e completar o óleo com qualquer lubrificante oferecido. O seu carro tem, digamos assim, uma “alergia” a óleos que não sigam um padrão recomendado. Ou seja: se você colocar qualquer coisa, o seu motor poderá ficar danificado e o rendimento do carro pode cair. Drasticamente.

 

Em média, a cada 5 mil ou 10 mil quilômetros rodados (tudo depende do tipo que você escolher) a troca do óleo é necessária. Para fazer o processo, você deve procurar lojas autorizadas ou a própria concessionária. Mas não aceite qualquer um! Você mesmo pode comprar o produto, que estará descrito no manual do carro.

 

Peça ao atendente para que lhe explique a função do óleo escolhido: qual o seu comportamento no frio, se é mineral ou sintético, a viscosidade e outros detalhes que serão descritos na sopa de letras que identificará o seu tipo.

 

Para o combustível do seu carro, não tem segredo. Você tem que tomar cuidado com postos que vendem gasolina ou etanol adulterados. Por isso, abasteça em postos que tenham o selo da ANP, que irá te garantir que o líquido não está alterado.

 

Ouça o carango: em caso de barulhos estranhos, procure o especialista

 

Você acha que o seu carro não fala? Pelo contrário: ele se comunica (e muito!) com seu dono. Quando dizemos que nossos carangos são nossos filhos, não é a toa. A diferença é que, nessa conversa, não existem palavras, mas sons que podem apontar um problema grave.

 

Chiados e outros barulhos não são comuns de se ocorrer. Nenhum carro foi projetado para gerar uma melodia que incomoda quem passa por perto. E algumas ações podem evitar, além de um barulho incessante, mais gastos nos quais você não deseja ter.

 

Levando em consideração esses pontos, é sempre importante você ficar atento aos pneus, ao alinhamento, embreagem e até mesmo a pastilha de freio. Para conservar ainda mais os pneus do veículo, é importante manter a calibragem em dia. No mínimo, os encha de 15 em 15 dias. O alinhamento também ajuda na conservação desse item, sendo necessário a cada 10 mil km. Já as pastilhas de freio evitam o desgaste do disco, que são vitais para o andamento.

 

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